quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por Wilson Alves


SISTEMA OPERACIONAL LINUX
BrOficce.org Impress
BrOficce.org Writer
BrOficce.org Calc
O QUE SÃO TODAS ESSAS COISAS?

Para maior entendimento em torno dessas questões, vamos por partes. O Sistema Operacional Linux é um sistema baseado em um outro Sistema operacional chamado Unix. Próprio do Linux importa salientar em linhas gerais, que se trata de um sistema operacional livre e aberto. Isso quer dizer que você, caro professor e/ou usuário, não precisa pagar por ele e ainda conta com a possibilidade de modificá-lo, alterá-lo, no sentido de implementação, conforme a sua demanda. Note; para abrilhantar e impressionar ainda mais, o Sistema Operacional Linux é menos suscetível a vírus.
No mundo todo, os mais entusiastas, chegam a ver o Linux mais do que um simples sistema operacional, antes, o vêem como uma nova filosofia de desenvolvimento e distribuição de software que, pela primeira vez, é voltado puro e exclusivamente para o usuário e não para a empresa que o produz. Se olharmos o fato do ponto de vista de uma economia capitalista, isto é uma novidade sem igual.
Bem, diante dessa breve definição por extensão, a finalidade de compartilhar com nossos leitores um texto com enfoque diretamente sobre o Linux, tem como objetivo exaurirmos conhecimentos sobre o que, em tese, o aproxima e o distancia da educação. O Brasil não é pioneiro em usar o Linux educativo e/ou empresarial. Países como Japão, Irlanda, Estados Unidos, Grã Bretanha França, Suécia, Finlândia, Itália, Noruega, Espanha, Austrália, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Polônia e dezenas de outros países também fazem o mesmo. Em nosso caso específico, comprometido em estudar, divulgar e trabalhar com o Linux educativo, o NTE de Anápolis, sempre empenhado em buscar os melhores resultados, vem constantemente promovendo eventos voltados ao uso do sistema operacional Linux no âmbito intrinsecamente educacional por meio de cursos longos e oficinas diuturnas.
Ao iniciarmos esse texto, deixamos uma pergunta em aberto, a saber, do que se trata as terminologias BrOficce Impress, BrOficce Writer, BrOficce Calc. Se falarmos em Windows, logo vêm a nossa mente as “ferramentas” mais comuns que usamos no dia a dia para trabalhar, tais como: Apresentação Eletrônica: Power Point; Editor de Texto: Word; Planilha Eletrônica: Excel. Semelhante a esses aplicativos, o Sistema Operacional Linux, comporta (entre outras opções) uma suíte de aplicativos para escritório muito parecido às que encontramos como componentes do Microsoft Oficce. São eles: O Impress, o Writer e o Calc. Procurando consolidar os estudos sobre esses Softwares nos reunimos frequentemente para treinamentos e com isso, viemos concomitantemente oferecendo, como já mencionado acima, cursos e oficinas específicas das Ferramentas de Produtividade do Linux para serem trabalhados nos laboratórios das escolas que compõem a rede pública de educação. Até porque, em breve todas as escolas da rede pública estadual terão o Linux Educacional instalado, e o professor é uma peça fundamental para o sucesso dessa empreita no âmbito do Estado de Goiás. Desse modo, urge que estejamos familiarizados com os comandos básicos anunciados em sua interface.
Persuadidos de que temos todas as condições para oferecermos um trabalho de excelência, conforme tem sido a nossa responsabilidade, aguardamos a sua inscrição inteiramente gratuita em um dos cursos e/ou oficinas constantes de nossa plataforma. A inscrição pode ser feita pessoalmente no NTE ou pelo telefone (62) 3314-8338, onde você será prontamente atendido.
Um forte abraço da Equipe Gestora e de toda a Equipe de Professores Formadores do NTE de Anápolis.


fonte: http://www.basico.unicamp.br/home/Apostilas/apostila_linux.pdf




Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Por Wilson Alves

TECNOLOGIAS:ALGO MUITO ANTIGO



Tenho aprendido em minhas viagens, cursos, workshop e oficinas, que muitas pessoas e professores, por mais paradoxal que isso possa parecer, ainda não entendem o uso das tecnologias em apoio ao ensino-aprendizagem como propósito de algo que veio para trazer leveza, simplicidade e, sobretudo, facilidade ao trabalho humano.
É um equívoco pensar que todos os artefatos tecnológicos suprem o que o professor já trás consigo, seja por fruto de seus valores pessoais, seja por tudo o que aprendeu desde os bancos da faculdade. Outro engano é pensar que quando usamos a terminologia “tecnologia” refere-se sempre a algo inédito e futurista. Definitivamente não é. Desde que somos conhecidos por seres pensantes, construímos, inovamos e inventamos, dessa forma, a muito já usamos subsídios para tornar mais fácil nosso trabalho que culmina, em nossa profissão, no ato de ensinar. O papel-carbono e o mimeógrafo são exemplos clássicos do que quero dizer em todo o parágrafo. Como essas “ferraris” revolucionaram a educação!
O computador com programas ultramodernos, o datashow, a máquina fotográfica digital, o microscópio, todo esse aparato produz um marco ímpar na história da educação, e o melhor de tudo isso, caro professor, é que você faz parte dessa revolução, o que é simplesmente esplêndido. Esses elementos são continuidade tecnológica e não um começo. A expressão continuidade é porque você já vêm naturalmente usando tecnologias de tempos imemoriais, com vista no prisma da história. Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, consequentemente, os livros didáticos, revistas, projetos bimestrais e anuais são, indubitavelmente, tecnologias. Por conta disso e muito mais a finalidade do nosso artigo é tão somente imbuir-nos de que vale a pena buscarmos compreender a proposta dos recursos contemporâneos remanescentes da nossa antiga máquina de escrever. Remanescentes para ironizar o raciocínio.
Não teria nenhuma valia tudo o que falamos se as propostas do uso das tecnologias não viessem trazer melhor qualidade de ensino e, antes de tudo, melhor qualidade de vida. O que precisamos atentar e de modo algum aceitar, é que nossos professores abneguem-se, por força de sua vocação ou por “imposição” de seu profissionalismo, de viverem melhor qualitativamente, ou ainda que sucumbam-se inconscientemente em workaholic-uma compulsão desmedida pelo trabalho, o que as vezes o faz para darem o seu melhor na sua pedagogia de ensino.


Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Por Wilson Alves

Um Bate Papo com Colegas

Em nossos encontros com professores das mais diversas áreas do conhecimento no Núcleo de Tecnologia de Anápolis, cujo objetivo, entre outros, é a troca de experiências pedagógicas, o aprendizado com colegas, dado a vasta caminhada que possuem em anos de trabalho dedicado, por tudo isso e muito mais, fica claro e tranqüilo dizer que o mito de que “professores são resistentes” ao uso das tecnologias na sala de aula, se existiu, foi algo de um remoto passado. O que temos experenciado em nossos encontros são colegas que vêem de dois turnos diários de trabalho, de sabatina com os alunos e, em verdade, se dedicam aqui a ampliarem ainda mais o seu saber como aquisição da produção humana com muita eficiência, por meio dos aplicativos do Office, sendo, o Excel, Word, Power Point entre outras coisas. Tudo isso é muito bonito de ser ver!
Não raro, em bate-papo que vêm em formato de testemunho em nossas oficinas e cursos, os colegas percebem-se imbuídos em uma sutil transformação, percebem que houve um significativo crescimento em sua causa de estudo. Aquilo que lhes parecia obscuro e quase inacessível, torna-se íntimo. Cada professor, cada colega exerce seu modo genuíno de aprendizado. Alguns, associando o seu modo de aprender à questão tempo, enquanto para outros, há uma promoção intuitiva para a sua condição de aprender associando à questão da observação, na repetição das tarefas, no acompanhamento em loco do professor. Enfim, vários são os modos de aprendizado. O que de fato tem importância é que o nosso trabalho venha efetivamente contribuir para que cada pessoa, cada professor que faça uma oficina, um treinamento, um curso, sinta tranqüilo ao usar essa ou aquela ferramenta pedagógica, especificamente no nosso caso, as tecnologias em auxílio do seu trabalho.
Caro professor, venha você também conversar conosco sobre essas possibilidades. Será um imenso prazer, como enfatizamos no início desse artigo, poder partilhar da sua experiência, das suas idéias, das suas conquistas, sonhos e ansiedades, bem como mostrar e oferecer aquilo que propomos: Uma discussão sobre tecnologias na escola.

Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Por Wilson Alves

Uma Reflexão para o Professor

Ao trabalharmos com o aluno na sala de aula, devemos estar cientes sempre de que haverá perguntas, questionamentos que definitivamente não teremos respostas. Isso pode acontecer por uma razão muito simples: Não temos resposta para tudo!
Talvez seja para nós professores fácil de compreender isso em tese, mas quando voltamos o olhar à prática, sabemos que as coisas não são tão simples assim. Não raro, vemos professores com dificuldade de abordar determinados assuntos por conta de falta de intimidade com a temática. Um corriqueiro exemplo encontra-se nos famosos “Temas Transversais” que deveria ser responsabilidade de todos os educadores, mas por muitas vezes, pára nas mãos de alguns poucos que se esforçam para fazerem o melhor que podem dentro dos seus limites.
Em se tratando de uso das Tecnologias nas escolas, encontramos situações semelhantes. É fácil encontrar professores que levam os seus alunos ao laboratório e/ou ao uso de outras tecnologias, o difícil é ver diversidade de professores que fazem isso. Ou seja, parece haver dois grupos: o primeiro que ama as tecnologias como ferramenta pedagógica aliada do professor, o segundo que as odeiam. O fato é que as tecnologias como instrumento pedagógico para alguns professores, parece ser a “11ª maravilha do mundo” enquanto que para outros parece ser o início do armagedom.
As expectativas nos levam a buscar na “novidade” aspectos que nos interessam ou por outro lado, nos causa temor. Encontramos professores envolvidos pela ansiedade que vêm de si mesmas aliadas as dos alunos.
Não se trata de certo ou errado na primeira ou na segunda perspectiva sobre a questão. Trata-se antes, de uma leitura genuína de cada pessoa, segundo a sua visão de educação, de vida, de mundo, que por sua vez é merecedora de todo o nosso respeito. Todavia, é importante salientar que o indivíduo está em devir sempre; está em constante alteração de suas perspectivas sobre as situações que se nos apresentam. Somente a experimentação de qualquer prática pedagógica diferente é capaz de produzir novos olhares sobre o mesmo alvo. A partir do momento que o professor se posiciona como também aprendiz ele passa a crescer como profissional e re-descobrir as alegrias de ensinar e de aprender, construindo novos métodos e novas práticas pedagógicas capazes de modificar todo o cenário cultural.
O Núcleo de Tecnologia de Anápolis deixa abertas as suas portas para auxiliar a todos os colegas professores no que lhes parece novo pedagogicamente e que por hábito lhes será comum e íntimo ao interagir: As tecnologias no contexto educacional.

Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Por Wilson Alves

EPISTEMOLOGIA & TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Epistemologia é um palavra que tem sua origem em um verbo grego chamado episteme. Em sua gênese a palavra episteme quer dizer algo em torno de saber ou conhecimento. Logo, epistemologia quer dizer “estudo do conhecimento ou estudo do saber”.
Partindo da idéia epistemologia, a primeira questão que se anuncia é: o que tem isso a ver com tecnologia?- A resposta, ou a mais aproximada que podemos chegar é que ao passo em que o leitor procura entender a associação entre epistemologia e tecnologia, estará naturalmente exercendo na prática o dado epistemológico, tendo em vista que epistemologia trata-se do modo in loco de como conhecemos as coisas. Forçando um pouco mais a exegese do texto, ao falarmos em epistemologia x tecnologia, cabe ao professor alcançar junto a seu aluno, especialmente quando inserido no ambiente das tecnologias, o modo como ele exercita sua capacidade de aprendizado, como ele administra o processo do conhecimento. Ou seja, como aprende, compreende. Conhece por semelhança e contigüidade? Por analogia? Por observância e repetição? Ele aprende por comparação?- Enfim, vários são os modos de se aprender e conhecer algo. Consoante ao uso das tecnologias não é diferente, assim, é imprescindível ao professor ter sapiciencia, sabedoria, atenção ao modo que o seu aluno desenvolve suas habilidades, sendo no uso do computador, no retroprojetor, nas mídias em geral.
Apesar de que essa observação por parte do professor não alcance uma precisão aritmética, se houver esforço e dedicação, teremos uma espécie de “exatidão por aproximação”, o que já é muito diante da grande demanda de trabalho que é incumbido àqueles que tem a tarefa de intermediar entre a episteme e o aluno. O professor.


Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Por Wilson Alves

Navegar ou Naufragar
 
Desde a década de 90, aproximadamente, os centros de tecnologias, os laboratórios de informática, vem sendo uma realidade dentro das escolas públicas brasileiras. De lá para cá, as discussões de se encontrar os melhores mecanismos de ensino/aprendizagem, consoante ao uso das tecnologias, vêm ganhando espaço cada vez maior junto aos pedagogos, técnicos e especialistas em geral. No tocante ao uso do computador, devemos manter cautela em determinados aspectos, sem contudo,coibir o aluno de "mergulhar" em um oceano de informações, a internet.

A atitude do professor, indubitavelmente, deve ser a de fornecer um ambiente que favoreça o máximo possível de informação e aprendizagem à seus alunos e em nenhum momento da história da educação houve tão expressiva oportunidade de informação e aprendizado quanto o momento em que vivemos, a saber, com laboratórios de informática conectados à rede. Na outra ponta da questão, nunca houve riscos tão grande de, ao invés de obter informação e aprendizado navegando pela web, naufragarmo-nos em meio a um "oceano" de onde não se enxerga o porto. Cabe ao professor se preparar, rompendo com velhos paradigmas e propor uma nova forma de cognição, utilizando os recursos de que dispõe, direcionando o processo de ensino/aprendizagem com criatividade, sem abrir mão da ordem; usar de sabedoria e direcionamento, sem deixar a delicadeza de entender a ansiedade do seu aluno que talvez, jamais teve tamanha oportunidade de aprendizado.

Quando os parâmetros do uso da tecnologia são bem definidos, as possibilidades de ensino aumentam. O aluno passa a enxergar um mundo novo que antes por hábito lhe era igual, e o papel do educador para com seu aluno tomará por fim seu lugar devido: um farol pertinho quando for preciso e um farol distante quando for preciso.


Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação



quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Por Wilson Alves

TENOLOGIAS E EDUCAÇÃO: Novos Tempos; Outros Rumos


A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender que seja condizente com o paradigma da Sociedade do Conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da Diversidade, da Integração e da Complexidade.
O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso das tecnologias para superar os limites de espaço e tempo, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.
Esta amplitude de possibilidades - quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento; o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético - humanista, requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional. Isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.
Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com a aplicação de "soluções prontas" ou práticas padronizadas. Tais soluções prontas ou práticas padronizadas não encontram eco no paradigma atual, tornando salutar e evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas do conhecimento. O pensamento/ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e o coletivo, entre a parte e o todo, entre o processo e o produto, entre a teoria e prática e sobremaneira, um amplo e completo domínio sob o processo do ensino e aprendizagem.

Fragmento adaptado do texto
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: NOVOS TEMPOS, OUTROS RUMOS
disponivel em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/te/te0.htm


Wilson Barbosa


- Filósofo Clínico 
- Especialista em Tecnologias na Educação

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